Noite quente na cidade, vamos a conduzir o Saab descapotável depressa demais pelas ruas desertas da cidade fumegante, demasiado bebidos, demasiados drogados, demasiado excitados, demasiado confiantes. Oh yeah. Mais uma garrafa, a saltar pela janela e a despedarçar-se no alcatrão morno, sinfonia de vidro e borracha a acompanhar o sangue inquieto. Nada interessa, nada quer dizer nada, só este momento é importante, olho para ti e sei, até ao fim do mundo, sem medo, venha o que vier. O Saab atravessa a ponte a 160 km por hora, a música está alta, os travões chiam, o Saab voa e aterra num fragor de chapa e plástico desfeito, de vidas cortadas em pleno sonho. Belos corpos a caminho do inferno. Tal como deve ser. Motherfucker.
terça-feira, junho 19, 2007
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