Ontem senti uma necessidade absoluta de falar contigo, de ouvir a tua voz, de te saber com vida, comigo. Foi uma necessidade imperial sem resistência possível, absolutamente egoísta. E quando te ouvi tudo voltou a ser claro e a fazer sentido. É assim. Como o respirar, preciso de ti. Simples, não é? E não apetece lutar contra essa necessidade. As voltas que a vida dá...
terça-feira, fevereiro 21, 2006
segunda-feira, fevereiro 20, 2006
As excursões do Senhor Marquês para além do cumprimento do dever IV
Uma descoberta: Shpongle. Nothing Lasts, but Nothing is Lost. Todas as músicas do mundo num só CD. Muito bom. Gosto quando estas coisas me aparecem vindas do lado nenhum. E é muito bom. Todas as electrónicas destes mundos e de outros quaisquer que possam por aí aparecer. Grande Simon Posford!
Ending
Brokeback Mountain. Pelo fim. Pela inevitabilidade dos sentimentos. Pela urgência do Outro. Pelas escolhas e pelo que não se pode controlar nelas. Pelo sentido de estar com alguém. Pela falta de sentido de estar com alguém. I wishi I knew how to quit you. Pela declaração de intenções. Pela impossibilidade de ser de outro modo, de sentir de outro modo. Pela promessa solene. Pelo cumprimento de Nós, em oposição ao um Eu só e imcompleto. Por dois grandes actores. Por um Heath Ledger capaz de dizer tudo, sem uma única palavra. Pela camisa ensaguentada mantida como símbolo Daquele momento em que se sabe, sem dúvidas e com uma certeza terrível que nunca mais seremos os mesmos. Porque já não pertencemos a nós próprios. Esse terrível momento. Porque para o amor nada mais serve do que a Eternidade.
quinta-feira, fevereiro 16, 2006
As excursões do Senhor Marquês para além do cumprimento do Dever III
Não são os Portishead. Mas tocam-me bastante. Chamam-se Ilya e têm um álbum chamado "They Died For Beauty". A senhora tem uma grande voz e tudo aquilo tem um ar de elegante desconchavo. Gosto.
terça-feira, fevereiro 14, 2006
Pan Nirvana
Ok. Concerto dos Depeche Mode numa semana; no fim-de-semana novidades de Madonna: novo vídeo, "Sorry" a prolongar o regabofe de "Hung Up", desta vez sobre patins e, Oh Deuses do Céu!, a mesma canção remisturada pelos Pet Shop Boys! Haverá maior felicidade? Haverá? E, além disso, este ano o dia dos namorados significa, de facto, alguma coisa! Parece-me muito bem. O Senhor Marquês regozija! Amen!
sexta-feira, fevereiro 10, 2006
Breathe
O meu tempo contigo é tudo ao mesmo tempo, é o espanto de cada vez como se fosse a primeira, os teus olhos são o reflexo da minha vida, passada e futura. Só isso interessa.
quinta-feira, fevereiro 09, 2006
Touring The Angel
O Senhor Marquês esteve ontem no Pavilhão Atlântico no concerto dos GRANDES Depeche Mode. Oh Meu Deus! O que fazem os anos, a nostalgia, os anos 80, tudo em total harmonia numa alegre conjunção de trintões já entradotes e grisalhos e de jovens loucos como nós o haviamos sido nos idos de 1980. Entre hits novos e clássicos de sempre ("Just Can't Get Enough", para sempre a primordial canção dos DM),o triunfo de uma máquina bem oleada, com a segurança de quem anda na estrada desde sempre. Enfim. E porque é que cada vez que o Martin L. Gore pegava no microfone, a sala vinha abaixo? E um momento, o final do concerto, "Goodnight Lovers", cantado a dois, um final perfeito para uma noite perfeita. É, não vale a pena lutar os eighties serão para sempre o meu tempo. Mesmo passados todos estes anos, sons, vidas, corpos, amores e desamores. E "Playing The Angel" até não é um mau album, all said and done.
E tu estiveste lá comigo, a meu lado, a saber e a sentir tudo aquilo. Momentos como este fazem parte de uma vida. A nossa. Pace.
segunda-feira, fevereiro 06, 2006
As excursões do Senhor Marquês para além do cumprimento do dever II
Sei que é um sortilégio. Mas gosto. Editors. The Back Room. Não se pode fugir aos anos 80...
quinta-feira, fevereiro 02, 2006
quarta-feira, fevereiro 01, 2006
As excursões do Senhor Marquês para além do cumprimento do Dever
Ouçam quando a música de dança e tudo à sua volta se apropria do resto de todas as músicas e se tranforma em algo de novo e maravilhoso. Ouçam, chama-se Whitey: The Light At The End Of The Tunnel Is A Train... |
VoX
As minhas vozes: Sylvian; Bowie; Annie Lennox; Alison Moyet; Maggie Reilly (sim, a do Mike Oldfield, Moonlight Shadow e tudo…); Jon Marsh (The Beloved); Beth Orton; Billie Holliday; Chet Baker; Dusty Springfield… Mas Sylvian… sempre me intrigou imenso saber o porquê do fascínio por ele, por aquela voz… mas falham-me sempre as palavras, ou são de menos, ou são de mais… Vou tentar: a voz de Sylvian acaricia-me a alma, titila-me partes do cérebro que eu não sabia que tinha, faz-me cócegas ao ouvido interno. Transporta-me. Para todo o lado e para lado nenhum. Como eu gosto. O importante é a viagem. Um chá de cerejas negras do Japão. Um entardecer no Rajastão. O toque da seda na pele. O absoluto. O Absoluto. My Darkest Dreaming. Assim. Pode ser? Sinto que poderia escrever para sempre e mesmo assim não conseguiria chegar lá. Por defeito, termino aqui, assim. Sylvian-Japan; Sylvian-Sakamoto; Sylvian-Nine Horses; Sylvian-Sylvian… Ms. Holliday porque traz na voz tudo do mundo. Essa não consigo mesmo lá chegar. O espanto é mudo. O espanto acontece de todas as vezes. E todas as vezes são a primeira vez. E não há nada como a primeira vez. Ms. Holliday. Penso que se pode dividir o mundo em duas metades: quem gosta de Nina Simone e quem gosta de Billie Holliday. Ok. Gosto da Nina Simone. Mas Billie Holliday não se compadece com apenas “gostar”, ela exige algo muito mais além, algo muito mais abrangente e abstracto, uma névoa indefinível… Porque aquela voz tem tudo no mundo lá dentro. |
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