Os Archive. Gosto deles, são um dos meus prazeres de estimação, apesar das mudanças de som e de formação e de tudo o resto. Descobri-os ao primeiro álbum, "Londinium", de 1996, muito por causa da voz sublime dessa genial cantora que é Roya Arab, que produz alguns dos momentos mais preciosos do disco, como "All Time", "Nothing Else" e "Parvaneh (Butterfly)", bem como acompanhamento ao hip hop estilizado do resto do álbum. Ainda hoje o ouço com prazer e um sentido de espaço imenso que acho fantástico. Mesmo o segundo álbum, "Take My Head", de 1999, não sendo nada de especial e não tendo Roya Arab, me oferece alguns momentos agradáveis de popzinha descartável, nomeadamente "You Make Me Feel" e "The Way You Love Me". A partir daqui, com a establização do line-up e a definição de um som mais coerente, seguem-se "You All Look The Same To Me" (2002), "Noise" (2004) e "Lights" (2006), todos bons discos, todos com uma atmosfera interessante de rock'n'roll a puxar ao sinfónico, mas com algum sentido de decoro que, para mim, resulta. E, além do mais, para quem como eu gosta de canções longas, é um festim... Momentos: "Again", "Finding It So Hard", "Fuck U", "Get Out", "Lights" e "Headlights".
Mas, ouvindo "Londinium" neste momento, a nostalgia do espaço e da voz de Ms. Arab é grande...
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