Não percebo a República. Não gosto da República. E não gosto mesmo da nossa República. A nossa República é presidida pelo Aníbal e pela Maria, do Poço de Boliqueime. E esse mesmo Aníbal, o Sr. Silva, foi à Madeira ser destratado pelo Alberto João, essa pérola do nosso estimado regime. E nem quero demorar-me muito em luminárias como Menezes, Jerónimos e afins. A nossa esquerda é baça, a direita, grunha. Estamos bem, portanto. Não há nada que nos alegre (embora o PSD esteja bastante divertido por estes dias...). Nada. E depois vem o Sr. Silva dizer que os jovens estão alheados da democracia e não sabem nada do 25 de Abril. Qual é a surpresa? Um bando de pessoas aborrecidas e feias, vindas sabem os deuses de onde, a esbracejar e a despejar banalidades. E a revolução dos cravos. Cravos?! Tenham paciência. O que me custa mais é que essa herança ainda hoje se abate sobre nós: um pobre país de cravos, essa flor desinteressante, baça, indiferente, feia. Triste. E não há melhoras à vista. Temo que o caminho descendente iniciado no dia 05 de Outubro de 1910, e que tem levado este País para o abismo, continue a ser alegremente trilhado a gritos de "os ricos que paguem a crise" e "o povo unido" e quejandos. Um dia estaremos lá e nessa altura se verá que a morte d'El Rey D. Carlos, no Terreiro do Paço, foi a maior catástrofe que se abateu sobre Portugal durante os oitocentos anos da sua História. Estaremos cá para ver e rejubilar, embora com os corações sombrios. Porque sabe-se lá o que restará nesse dia. Os humildes herdarão o Céu? Que disparate, não saberiam o que fazer com ele.
domingo, abril 27, 2008
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1 comentário:
Achas mesmo que estariamos melhor com esse ser inteligente, dinâmico e empreendedor, o el rey sem trono, D.Duarte de Bragança? Não devias deixar de tomar os medicamentos assim sem mais nem menos...
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