Há música para todos os gostos, todos os desejos, todas as ocasiões, para absolutamente tudo. E depois existe aquele tipo de música que faz reverberar as cordas mais intimas dos nossos por ora delapidados seres. Música que pega em nós e nos atira ao ar, vira-nos do avesso, faz-nos sair do nosso pequeno contentamento quotidiano. Música que nos devolve o poder de acreditar, de fazer, de assumir, de correr riscos, de acreditar. Uma espécie de salto de Fé todo-poderoso que nos torna os seres que sempre acreditamos podermos ser. Pessoalmente, tenho uns quantos exemplares do que foi escrito e que me provocam tudo isso e muito mais, muito, muito mais. Mas, talvez, o über exemplo seja mesmo o álbum "Heartland" das inglesas Client. Não falha e é um instrumento de uma eficácia total para me transformar num SuperHomem, capaz de conquistar o mundo só porque sim, porque me apetece e porque sou capaz. Nem consigo explicar a razão, o que me parece lindamente, eu que detesto explicações. Prefiro o mistério das coisas, dos sentimentos, dos acontecimentos. Gosto do que acontece apenas porque acontece. Esta música é isso mesmo, um milagre, que se abate sobre mim e me faz tudo aquilo que já há muito tempo nem as pessoas nem o mundo conseguem: devolver-me à vida. Em bons. Em dourados. Em belos. Em poderosos. Em absolutos. Com sorrisos e apelos à carne. Como deve ser. Bastam os primeiros acordes de "Lights Go Out" e eu sou Deus. E depois há "Someone To Hurt", "Xerox Machine", "Get Your Man", "It's Not Over", "Drive" e todas as outras... Electro, pop, cool, frio, cerebral, chique, decadente, tudo está lá. E cada vez é como se fosse a primeira vez, o que ainda é mais espantoso. Dia que comece assim, está garantido! Um dia destes ainda vou falar sobre o reverso desta medalha, as Girls Aloud... Até lá, vou fazer do mundo a minha coutada. Peace!
quinta-feira, novembro 13, 2008
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