Oh, eu sei. Minha querida, como sei. Eu é que os inventei a todos e agora pensam que podem tudo. Mas não podem, naturalmente que não. Todas as coisas morrem às mãos do seu Criador. Desta vez não será diferente. Não deixarei que o seja. As suas carnes são ainda muito tenras. Tenho até algo que se assemelha vagamente a uma espécie de pena. Mas o que digo? Temo que me deixe levar por si, minha querida. Mas sabe tão bem como eu que não há outro modo. Enfim, deixe que me vá. Há muito trabalho a fazer.
Quinta do Lago, Agosto de 2005.
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