Filthy Dukes: This Rhythm
Há dúvidas...?
segunda-feira, março 30, 2009
Everybody wants to be a pethead...
La Roux: Quicksand
E eis que mais uma vez se torna óbvio de onde vem a inspiração...
Everybody wants to be a Pethead...
Little Boots: Stuck on Repeat
... ou como toda a pop vai beber directamente à fonte...
Pop Art Genius = Pet Shop Boys
Pet Shop Boys Megamedley at the Brits 2009
feat. Lady Ga Ga & Brandon Flowers
Cheers!
terça-feira, março 24, 2009
domingo, março 22, 2009
The Closing Gate
A última imagem foi a do portão a fechar-se, metaforica e literalmente. Por uns breves instantes, um clarão de esperança permitiu antever o portão a abrir, novamente, metaforica e literalmente. Mas afinal, o fogo foi fátuo. O portão continua fechado.
quarta-feira, março 18, 2009
terça-feira, março 17, 2009
Sprung Aus Den Wolken
Um acto falhado de uma alma em chamas num mundo que está demasiado preso aquilo que se espera dele... E nós somos apenas isso mesmo, porque não podemos ser de outra forma e mesmo se pudessemos, o que faríamos?
segunda-feira, março 16, 2009
Audi
A melhor coisa que passou pelas orelhas do Senhor Marquês neste ano da graça de nosso senhor: DJ Hell feat. Bryan Ferry: U Can Dance.Absolutamente!
domingo, março 15, 2009
Hellracer
Hei-de inventar-te o nome, a carne, a pele, o sangue, a volúpia, o olhar, o toque, a velocidade... serás tu enquanto eu. O espelho é o pior amante e o melhor conselheiro.
Teufelswerk
Mato. Tiro a vida. Esmago a alegria. A bota sobre o rosto, o esgar a compensar todos os males do mundo. Assim é deus. Assim sou eu. Amo e mato, mato e amo. O vidro que se parte, a carne que se desprende da alma, o grito afogado no sangue que jorra sobre a pele que arde. És tu, meu amor, que só tu sabes como é... Silêncio, que a faca corta a água e a garra rasga a pele. A pele, sempre a pele. O teu cheiro. A tua beleza. A tua ausência. Parar não é uma opção. 1,2,3 e já está. Nessa tarde de prodígios, quem sabe o que sucederia se não estivesse o demónio à solta. Fazer o bem só é interessante como contraponto do mal, esse ser absoluto que não se explica e que é o que nos corre nas veias. Negoceio o desprendimento. Para a Eternidade.
terça-feira, março 10, 2009
segunda-feira, março 09, 2009
domingo, março 08, 2009
Slight Orient
Para ouvir em laranjas:
01. Anne Dudley & Jaz Coleman: A Survivor's Tale
02. Enigma: Age Of Loneliness
03. Fluke: Oh Yeah
04. Leftfield: Song Of Life
05. Culture Club: Masheri
06. Thievery Corporation: Interlude
07. David Sylvian: The Golden Way
08. The Aliens: Rox
09. Enigma: Carly's Loneliness
10. Mychael Danna: Something Hidden
11. Massive Attack: Antistar
12. Mychael Danna: Hollywood
13. Badmarsh & Shri: Signs
14. Tyler Bates: Xerxes' Tent
15. Thievery Corporation: Indra
16. Anoushka Shankar & Karsh Kale feat. Sting: Sea Dreamer
17. Richie Havens: Something Else Again
The Good. The Exotic. The Obvious. The Skin. The Heart. The Sex. The East. The West.
01. Anne Dudley & Jaz Coleman: A Survivor's Tale
02. Enigma: Age Of Loneliness
03. Fluke: Oh Yeah
04. Leftfield: Song Of Life
05. Culture Club: Masheri
06. Thievery Corporation: Interlude
07. David Sylvian: The Golden Way
08. The Aliens: Rox
09. Enigma: Carly's Loneliness
10. Mychael Danna: Something Hidden
11. Massive Attack: Antistar
12. Mychael Danna: Hollywood
13. Badmarsh & Shri: Signs
14. Tyler Bates: Xerxes' Tent
15. Thievery Corporation: Indra
16. Anoushka Shankar & Karsh Kale feat. Sting: Sea Dreamer
17. Richie Havens: Something Else Again
The Good. The Exotic. The Obvious. The Skin. The Heart. The Sex. The East. The West.
sábado, março 07, 2009
Tapenade
O Andy Bell e a Claudia Brücken. As luzes que se apagam no céu. As estrelas que caem sobre nós. Um sumol de laranja. Uma civilização que se extingue à míngua de sentimentos verdadeiros. O David Sylvian e a Ingrid Chavez. Um Bentley Brooklands. Uma profusão de dourados. A Madonna e o Jesus Luz. Absolutely no regrets. Champanhe rosé a meio da manhã. Aquela indefinivel tristeza do Neil Tennant a cantar. All the bright young things. A sensação de tudo poder e nada fazer. As falsas partidas. O poder de desejar. A linha da beleza. O prazer de conduzir sem destino pela costa. Um copo de Termeão Pássaro Vermelho. Um prato de líchias. Um fim de tarde no Comporta Café. A certeza de que estás aí. Um pudim do Abade de Priscos. O MG descapotável naquela tarde de fim de verão. Um jantar no Luca. O dia dos namorados em Faro e o final que pusemos à nossa história sobre dois cafés batidos pelo vento. O Outono. Um mojito. O fim do mundo que é apenas o princípio. O fim de ti que é o começo de mim. Nunca me dês o poder de te magoar. So this is goodbye. A Sharon Stone. A Cate Blanchett. A Kate Winslet. O Anthony Hopkins como vilão de um James Bond realizado por Guy Ritchie. Uvas. Um Mini descapotável. Agora. Om Namah Shiva. Porque não?
sexta-feira, março 06, 2009
Mary The Angel
Em Paris, enquanto bebia chávenas de chá na varanda do meu quarto de hotel, vi as pessoas e as suas vidas e as suas casas e tive a certeza, talvez pela primeira vez, que também eu sou assim.Come a Day
Toca o CD da Beth Hirsch no carro, num dia de sol frio e ventoso em frente ao mar. Fevereiro. Tiras fotografias à espuma que se desprende das ondas e enche o ar de salpicos gelados. Pareces não ligar à aragem que te despenteia os cabelos. Penso, como sempre, na inconsciência de que é feita a juventude e de como isso transforma o que os olhos percebem do mundo. Sei que é através desses olhos que eu preciso de ver o mundo, já que dos meus a vista é negra, abissal e sem esperança. Tonto, dirias tu. Talvez. Mas é a tua luz que eu persigo. Só assim este dia frio de inverno, com este sol estranho a iluminar-nos pode fazer sentido. Quando olhas para mim, juro a mim próprio que nunca nada ficará por dizer entre nós. A tua boca, o teu olhar, o teu andar, o teu cheiro, a tua pele são agora a minha casa. O vento faz tremer levemente o carro e os teus lábios tocam nos meus. Fevereiro.
quarta-feira, março 04, 2009
Coração Silvestre
Gosto de falar contigo, gosto de ouvir o que tens a dizer, gosto da forma como o dizes, dos sorrisos que me trazes ao rosto, do conteúdo da tua cabeça, das tonterias que trocamos, dos planos que (não) fazemos, das confissões que partilhamos, daquilo que (não) me dizes e de toda esta aventura inesperada e boa. Gosto especialmente de ir tentando construir uma imagem de ti com as pistas que vais dando, mesmo se tenho a certeza de que quanto mais te conheço, menos sei sobre ti. Mas até isso é bom. Dá cor e sabor. Gosto de te ver nesta fase da tua vida em que tudo é possível e todo o futuro se abre absoluto à tua frente, permitindo-te o embaraço da escolha, abrindo-te o reino da possibilidade, oferecendo-te o mundo, se o quiseres. É bom imaginar-te a querer tudo e a fazer por isso, a desejar tudo e a consumar isso mesmo. Sinto-me a brincar aos deuses contigo, observando o teu progresso e pavimentando o teu caminho com uma profusão de dourado que se colará à tua pele numa eternidade breve. O meu sorriso é o espelho do teu e aí, nessoutro lugar especial que partilhamos temos toda a plenitude dessa nossa criação que é a vida. Tenho muitos nomes para ti, uns escritos, outros ditos, outros que mal podem existir, mas o mais importante de todos eles começa pela primeira de todas as letras. Amigo. Certo.
domingo, março 01, 2009
Through
PASSING stranger! you do not know how longingly I look upon you,
You must be he I was seeking, or she I was seeking, (it comes to me as of a dream,)
I have somewhere surely lived a life of joy with you,
All is recall'd as we flit by each other, fluid, affectionate, chaste, matured,
You grew up with me, were a boy with me or a girl with me,
I ate with you and slept with you, your body has become not yours only nor left my body mine only,
You give me the pleasure of your eyes, face, flesh, as we pass, you take of my beard, breast, hands, in return,
I am not to speak to you, I am to think of you when I sit alone or wake at night alone,
I am to wait, I do not doubt I am to meet you again,
I am to see to it that I do not lose you.
To a Stranger
by Walt Whitman
You must be he I was seeking, or she I was seeking, (it comes to me as of a dream,)
I have somewhere surely lived a life of joy with you,
All is recall'd as we flit by each other, fluid, affectionate, chaste, matured,
You grew up with me, were a boy with me or a girl with me,
I ate with you and slept with you, your body has become not yours only nor left my body mine only,
You give me the pleasure of your eyes, face, flesh, as we pass, you take of my beard, breast, hands, in return,
I am not to speak to you, I am to think of you when I sit alone or wake at night alone,
I am to wait, I do not doubt I am to meet you again,
I am to see to it that I do not lose you.
To a Stranger
by Walt Whitman
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