Mato. Tiro a vida. Esmago a alegria. A bota sobre o rosto, o esgar a compensar todos os males do mundo. Assim é deus. Assim sou eu. Amo e mato, mato e amo. O vidro que se parte, a carne que se desprende da alma, o grito afogado no sangue que jorra sobre a pele que arde. És tu, meu amor, que só tu sabes como é... Silêncio, que a faca corta a água e a garra rasga a pele. A pele, sempre a pele. O teu cheiro. A tua beleza. A tua ausência. Parar não é uma opção. 1,2,3 e já está. Nessa tarde de prodígios, quem sabe o que sucederia se não estivesse o demónio à solta. Fazer o bem só é interessante como contraponto do mal, esse ser absoluto que não se explica e que é o que nos corre nas veias. Negoceio o desprendimento. Para a Eternidade.
domingo, março 15, 2009
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