domingo, maio 03, 2009

Tyurangalia

Os vampiros têm que morder, têm que ter sexo, têm que ser perversos, têm que ser melhores que os humanos, têm que saber algo que o pequeno humano preso ao seu dia-a-dia não pode saber. Stephenie Meyer veio dar cabo dos vampiros. Twilight é um disparate, um arremedo asséptico de historieta adolescente geração morangos com açucar politicamente correcta. Vampiros que não mordem? Vampiros que não fodem até ao casamento? Donzelas virginais? Tenham dó. Nada disso. Vampiro que é vampiro ouve a Peaches, conduz um Jaguar descapotável é fode tudo o que mexe, para depois chupar o sangue fervente pós-orgásmico. Sem sexo não há vampiro. O ideal, um vampiro europeu com 500 anos que desembarca na América e vê perante os seus olhos um mar sem fim de carne fresca, jovem, ignorante e disposta a tudo. Carne para sacrifício, em nome da perpetuação da raça e da diferença. Vampiros decadentes, bem vestidos, alcoólicos, aborrecidos, acostumados ao luxo e ao Tempo. Assim sim. Qual Twilight? Não consigo perceber. Sinto as presas a latejar e aí vamos...

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