sexta-feira, julho 29, 2005

12''/80s/Forever

O que faz a indolência, ainda mais quando o que se tem à frente é a imensidão do campo alentejano, dourado, ressequido, chato mas, tão, tão belo. O que apetece fazer? Nada, naturalmente. Ou algo equivalente. Pois o senhor Marquês dedicou-se a uma consideração nada despicienda sobre quais seriam os melhores 12’’ dos anos 80. O resultado acabou por ser proporcional à relevância da intenção. Mas aqui está ele. Estes são os melhores 12’’ da década que durará para sempre:
. Japan: Quiet Life
. Heaven 17: Penthouse and Pavement
. Belouis Some: Imagination
. Visage: Night Train
. Animotion: Obsession
. Propaganda: Dr. Mabuse
. Visage: Fade to Grey
. Grace Jones: Pull up to the Bumper
. Echo & The Bunnymen: The Killing Moon
. Thompson Twins: Love on your Side
. Yazoo: Situation
. Tears For Fears: Shout
. ABC: Tears are not enough
. Echo & The Bunnymen: Never Stop
. Talk Talk: It’s my Life
. Tom Tom Club: Wordy Rappinghood
. Fun Boy Three: Our Lips are Sealed
. Pete Wylie: It’s Sinful
. Talk Talk: Life’s what you make it
. Spandau Ballet: Chant n. 1 (I don’t need this Pressure on)
. Siouxsie & The Banshees: Peek a Boo
. Swansway: Soul Train
. Sly & Robbie feat. Shinehead: Boops (Here to Go)
. Tom Tom Club: Genius of Love
. INXS: Need you Tonight

E não, não me esqueci de “Blue Monday”. Mas preferi entrar por locais menos visitados, como os Tom Tom Club.
Fraquezas: a Liebrand Mix de “Need you Tonight” dos INXS. E os Thompson Twins.
Vícios: “Imagination”, de Belouis Some, que povoa os meus sonhos mais lúbricos desde 1986; os grandes Visage, em especial por causa de “Night Train”; Os Heaven 17 de “Penthouse and Pavement”, tão chiques, tão modernos, que chega a doer; os Propaganda, quase vergados ao peso da produção de Trevor Horn, mas tão mais satisfatórios por isso; os Animotion, nem sei bem porquê, apenas porque sim, talvez por serem tão óbvios; Grace Jones, fabulosa como só ela, em especial neste “Pull up to the Bumper”, com Sly & Robbie; e a “Quiet Life” dos Japan, por causa da voz de Sylvian, que faz tudo valer a pena, desde sempre, haja o que houver.

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