Sei que a vida é o que fazemos dela. Mas qual será o momento em que tudo aquilo que temos de bom, à nossa frente, se perde? Pessoas inteligentes, capazes, relevantes, tornando-se escravos de uma qualquer urgência, de uma fraqueza, que deita tudo fora, por ser tão absoluto. Uma vida cheia de futuros radiosos que acaba sem beleza, nem glória, num mar de álcool e desespero, numa noite de nevoeiro. Cada um é livre de se destruir a si próprio, naturalmente. O arbítrio é livre. Mas o que geralmente acontece é que existem sempre vítimas inocentes que se vêem apanhadas nesse turbilhão. E não há nada pior do que não saber o porquê de algo que nos acontece, que nos marca, que nos destrói. O porquê é o maior dos luxos, em especial para quem fica a chorar, com a dor de uma perda incompreensível...
sábado, julho 16, 2005
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