Muito bem. Eis o que se passou. A culpa talvez tenha sido daquela música do Vitalic, My Friend Dario; ou talvez daquela última garrafa de Möet & Chandon; ou talvez da Porsche, por não impôr limite de velocidade aos seus carros, ou talvez de quem inventou as auto-estradas. Talvez. Mas o facto é que fui conduzido a 245 km/h na A2, praticamente fundido no banco do passageiro do agora infâme Porshe 911 Carrera S cinzento. 00-AF-66. Julho de 2005. Não me parece que vá esquecer. Nem as pessoas por quem passámos. Mas a sensação de poder foi imensa, o saber que os outros mortais, nos seus veículos menores, nada poderiam fazer para nos parar. Também saber que a morte estava à espreita não fez mal nenhum. E depois, ao fim da noite, em Vilamoura, com o Sasha a tocar o seu Xpander tão alto quanto possível só uma certeza: O mundo é a nossa ostra. E a grande Ana Francisca, vestida de negro, charro no canto da boca, mãos para o céu: és um filho da puta, mas adoro-te! Não resisti a beijar aqueles lábios. Thus ends a perfect day...?
quinta-feira, agosto 11, 2005
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