segunda-feira, junho 13, 2005

Magnificat

O que é real? O teu olhar azul no meio das luzes infernais daquele clube surreal onde um mar de gente se abanava freneticamente como se as suas vidas dependessem disso? Ou os teus lábios na minha orelha a dizerem-me "quero-te a ti...". O que é a realidade? Tu a flutuares no meio da multidão ululante, como se não houvesse gravidade, a desfazeres-te em luz? Mas os teus olhos sempre cravados nos meus disseram-me: a realidade somos nós.

Pode ser.

Podemos dormir para sempre.

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