segunda-feira, junho 13, 2005

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É para que saibas: quero rebentar contigo, deixar-te em estilhaços, nada mais que um monte fumegante e pestilento de sangue, suor e lágrimas.

Quero que morras às minhas mãos, quero foder-te até que invoques o nome do Senhor, mesmo que seja em vão; quero que sintas que a tua vida está nas minhas mãos, no delírio da minha mente, naquele momento de descontrolo que eu possa ter... ou não.

Quero que tenhas medo quando te vieres por entre suspiros e gemidos e olhos transidos, como se esse fosse o teu último momento nesta vida.

Quero foder-te no altar de uma igreja, debaixo da imagem protectora de Cristo, que o esperma seja sagrado, salgado, abençoado nos teus lábios, na tua face, a vida Ela própria.

Só quem te inflige a dor a poderá fazer desaparecer.

Quero a tua carne marcada pelo poder dos meus actos, quando estiver dentro de ti quero que grites, que te sintas a arder, que te pareça que te partes em dois; os fogos que ardem dentro de ti serão depressa apagados.

Quero.

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